MULHERES NEGRAS E A DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA NAS MÍDIAS E REDES SOCIAIS

Autores

  • Aline Silva Dejosi Nery Universidade Federal do Rio de Janeiro / Instituto Nutes de Educação em Ciências e Saúde (Nutes/UFRJ)
  • Luciana Ferrari Espindola Cabral Universidade Federal do Rio de Janeiro / Instituto Nutes de Educação em Ciências e Saúde (Nutes/UFRJ) ; Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ)
  • Ana Lúcia Nunes de Sousa Universidade Federal do Rio de Janeiro / Instituto Nutes de Educação em Ciências e Saúde (Nutes/UFRJ)

Palavras-chave:

Instagram. Mulheres. Ciência. Extensão.

Resumo

Com a instauração das medidas de isolamento decorrente pela Covid-19, os espaços culturais e escolares precisaram fechar as suas portas, e o isolamento social repercutiu diretamente nas estratégias de divulgação científica. Com isso, o Projeto de extensão "Mulheres Negras Fazendo Ciência'' transferiu as suas ações presenciais para modo remoto. Este artigo apresenta o relato de experiência sobre as adaptações e ações realizadas no Projeto, através do uso de mídias e redes sociais, por meio de dados quantitativos e qualitativos. A principal mídia utilizada foi o Instagram, criada em junho de 2020. Nesta conta, o Projeto alcançou a marca dos 3.183 seguidores(as) em agosto de 2021, entre os quais a maioria são mulheres jovens. Os resultados do Projeto indicam que as redes e mídias online são estratégias de grande importância para a divulgação científica de pesquisas realizadas por pesquisadoras negras. Além disso, é importante citar como a popularidade alcançada gerou convites para lives e debates sobre o papel da mulher negra nas ciências e questões raciais, extrapolando, inclusive, os limites territoriais do estado do Rio de Janeiro.

Biografia do Autor

Aline Silva Dejosi Nery, Universidade Federal do Rio de Janeiro / Instituto Nutes de Educação em Ciências e Saúde (Nutes/UFRJ)

Doutoranda e Mestra em Educação em Ciências e Saúde pelo Instituto Nutes de Educação em Ciências e Saúde, com atuação no Laboratório de Vídeo Educativo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Coordenadora de Comunicação Social do Museu de Ciências Espaço Ciência Viva.

Luciana Ferrari Espindola Cabral, Universidade Federal do Rio de Janeiro / Instituto Nutes de Educação em Ciências e Saúde (Nutes/UFRJ) ; Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ)

Professora EBTT do CEFET/RJ, onde realiza atividades de ensino, pesquisa e extensão. Doutoranda em Educação em Ciências e Saúde pelo Instituto Nutes de Educação em Ciências e Saúde da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Ana Lúcia Nunes de Sousa, Universidade Federal do Rio de Janeiro / Instituto Nutes de Educação em Ciências e Saúde (Nutes/UFRJ)

Professora e pesquisadora no Instituto Nutes de Educação em Ciências e Saúde (UFRJ), com atuação no Programa de Pós-graduação em Educação em Ciências e Saúde, no Laboratório de Vídeo Educativo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

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Publicado

2021-10-29

Edição

Seção

Artigos