A maratona como metáfora da vida - um canto dos limites no território da emoção
Abstract
Este trabalho analisa a maratona como metáfora da vida. A corrida de 42.195 metros, um percurso de vida, longo e desafiador, na canção “Marathon”, da banda de rock canadense Rush, do álbum Power Windows, de 1985, e o desafio da linha de chegada em duas crônicas de Moacyr Scliar: “Maratona e resiliência” e “A maratona e a vida”. As obras são analisadas à luz das concepções de Mikhail Bakhtin acerca dos gêneros do discurso e do dialogismo, um conceito seminal para a teoria da intertextualidade, de Julia Kristeva. O trabalho buscou amparo teórico em gêneros, épocas, autores e locais distintos, mas segundo uma abordagem que permitisse uma interpretação em um contexto similar: os percalços da corrida longa e as características necessárias para superá-los, numa correlação do que uma vida pode exigir em sua trajetória.Downloads
Published
2020-06-09
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Artigos