ESPERANTO-MODELO: o que Zamenhof quis da língua.

Autores

  • Marta Maria de MORAIS Graduação - IEL/UNICAMP
  • Paulo Sergio de SOUZA JR. Graduação - IEL/UNICAMP

Palavras-chave:

esperanto, incompletude, Lacan

Resumo

Ano de 1887. Lázaro Luís Zamenhof — oftalmologista polaco e idealista de carteirinha — lança uma língua internacional. Fiat esperanto! Algo interessante a dizer sobre a personagem e o fato? Evidente que sim. Partiremos, então, no presente trabalho, da iniciativa de traçar paralelos entre ‘a experiência zamenhofiana com seu tempo’ e ‘seu ato de criação’, seja este o de efetivar um projeto entendido como língua neutra internacional . Traremos a discussão sobre a representatividade do gesto desse “profeta??? — que se apoiou em assuntos de ordem lingüística para constituir a sua crença —, levando em conta questões conduzidas pela psicanálise: a abordagem do que vem a ser uma língua e sua relevância no processo de subjetivação; e o registro simbólico como portador de uma incompletude indispensável (com toda a ambigüidade que o adjetivo pode comportar).

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Publicado

2007-06-28