DESINFODEMIA NO BRASIL: O AVANÇO DE DESINFORMAÇÕES SOBRE CORONAVÍRUS
Autores
Girliani Martins Martins
Universidade de São Paulo (USP)
Palavras-chave:
Desinformação, Fake News, Coronavírus, Negacionismo da ciência, Redes sociais
Resumo
Este artigo apresenta o avanço de desinformações sobre o coronavírus no Brasil (desinfodemia) e explica as motivações que fomentam a problemática. O negacionismo científico, as teorias da conspiração e a descredibilização do trabalho da imprensa são alguns dos fatores que têm prejudicado o combate à pandemia no país e o acesso a informações corretas. De acordo com um estudo da Avaaz, 110 milhões de pessoas acreditam em, pelo menos, uma notícia falsa sobre a doença: uma média de 7 a cada 10 brasileiros. O conteúdo desinformativo e as fake news são propagadas, principalmente, em redes sociais como Facebook e Instagram, além do WhatsApp, através de apelo emocional, medo, fanatismo político/ideológico, negacionismo da ciência, má-fé, desconhecimento da realidade, entre outros.
Biografia do Autor
Girliani Martins Martins, Universidade de São Paulo (USP)
Graduada em Comunicação Social (Jornalismo) pela Universidade Católica de Santos (2012), com o trabalho "Anestesia Televisiva: Um estudo sobre a relação do noticiário violento com os sentidos sociais", com especialização em Marketing Digital (Mídias Digitais) pela PUC Minas e mestranda no Programa de Estudos Culturais da Universidade de São Paulo (USP). Possui experiência nas áreas de Comunicação e Jornalismo Digital, e atuações em editoras de alcance nacional, como Escala, Fontana e Bueno. Colaborou ainda com as Revistas Master e Almanaque Brasileiro, e tem interesse pelos seguintes temas: comunicação, redes sociais, violência digital e ativismo digital.