O ANFITRIÃO DE PLAUTO: QUESTÕES DE TRADUÇÃO

Autores

  • Lilian Nunes Costa IEL - Unicamp

Resumo

O presente trabalho tem por objetivo discorrer brevemente acerca de algumas complexidades com as quais nos deparamos ao traduzir a peça Anfitrião (Amphitruo) do comediógrafo latino Plauto (séc. III – II a.C.). Repleto de recursos poéticos (tais quais repetições, duplos sentidos, ironias e efeitos sonoros) e léxico específico (arcaísmos, coloquialismos e termos técnicos), o texto plautino demanda uma tradução atenta, que procure recuperar ou adaptar as particularidades existentes na versão latina transmitida. Tal processo, no entanto, nem sempre é simples ou possível, fazendo-se necessários, então, comentários em notas de rodapé, por exemplo. Nossa exposição apresenta alguns trechos da obra em estudo e discute possibilidades e soluções adotadas na tentativa de manter certas características poéticas do texto o mais próximas possível do que elas teriam sido à época de Plauto.

Biografia do Autor

Lilian Nunes Costa, IEL - Unicamp

Linguística - Letras Clássicas

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Publicado

2010-05-06