ELIZABETH COSTELLO E OS LIMITES DA VOZ
Resumo
Este artigo pretende ver em Elizabeth Costello, obra do escritor sul-africano J. M. Coetzee, uma crítica tanto à figura do intelectual quanto à idéia da literatura como espaço “neutro”, no qual tudo pode ser dito. Para isso, mostraremos como o espaço público e privado não são campos distintos, mas dispositivos que atuam como estruturas normativas duais, que, ao garantirem o direito à voz, neutralizam toda a força performativa do ato de fala em questão.Downloads
Publicado
2010-05-06
Edição
Seção
Artigos