Razão em face da paixão: liberdade emocional em Jane Eyre, de Charlotte Brontë

Autores

  • Alanis Zambrini Gonçalves Universidade Estadual de Campinas

Resumo

O seguinte artigo propõe uma interpretação de Jane Eyre, romance escrito por Charlotte Brontë (1847), no qual são encontrados diferentes significados de liberdade. Assim, parte-se da hipótese da leitura de que a narrativa de Jane supõe um desejo de liberdade emocional, tanto relacionado ao conflito entre razão e emoção quanto ao conflito relacionado à autonomia do indivíduo diante de determinações orgânicas. Com isso, este artigo pretende conectar esses tópicos à filosofia moral e às ciências da mente que circularam amplamente no início do século XIX, como frenologia, fisionomonia, psicologia, alienismo e filosofia, que tentaram compreender a conexão entre o indivíduo, seu caráter, sua personalidade, sua autonomia e suas características que foram determinadas biologicamente.

Biografia do Autor

Alanis Zambrini Gonçalves, Universidade Estadual de Campinas

Graduanda em letras pela Universidade Estadual de Campinas, com interesse em pesquisas de literatura inglesa do século XIX, principalmente a que concerne a Era Vitoriana.

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Publicado

2020-06-09