A tradução do nome próprio: o caso de Stranger Things à luz da concepção derridiana de intraduzibilidade
Resumo
Este artigo abordará a questão do nome próprio por meio de dois caminhos: a concepção de intraduzibilidade tal como foi desenvolvida pelo filósofo franco-magrebino Jacques Derrida e a posição defendida pela comunidade de espectadores brasileiros da série norte-americana Stranger Things. A partir de uma análise sobre a importância do nome próprio e sobre a escolha de sua tradução – ou não –, o artigo passará pelos ensaios Torres de Babel, de Derrida (1987), e A tarefa do tradutor, de Walter Benjamin (1923), para refletir a respeito da escolha da tradutora em traduzir o nome da protagonista da série para português em detrimento da escolha usual, ou seja, deixar o nome próprio em inglês. Além disso, o artigo buscará fazer uma crítica em relação à fetichização da intraduzibilidade das palavras como forma de elitismo (Silva, 2006).Downloads
Publicado
2019-04-08
Edição
Seção
Artigos