A SEMIOLOGIA SAUSSURIANA E A CONSTITUIÇÃO DA AD NO BRASIL

Autores

  • João Marcos Mateus Kogawa Unesp

Resumo

RESUMO Foucault (1999) mostra-nos, em As palavras e as coisas, que seu esforço é por encontrar o que possibilitou a emergência de conhecimentos e teorias. Ao mesmo tempo, o filósofo postula o desvanecimento dos saberes que, justamente por terem condições de emergência, também passam por transformações, às vezes tão radicais que perdem profundamente os laços com aquilo que os originou. Com base nos trabalhos de Foucault sobre a emergência e a (não) institucionalização dos saberes, representantes de sua fase arqueológica, pretendemos: (i) Mostrar a importância e a forma com que Saussure era relido nos anos 1960/70, no interior de um campo denominado Semiologia Materialista; (ii) Demonstrar os diálogos de Escobar com as obras de Pêcheux e Althusser; (iii) Pensar essa Semiologia Materialista como avatar da Análise do Discurso que se disciplinarizou nos anos 1980.

Biografia do Autor

João Marcos Mateus Kogawa, Unesp

Mestre e doutorando pela Unesp - FCLAr Araraquara

Downloads

Publicado

2010-05-06