O MANIFESTO MARGINAL E AS SUAS MARGENS: UMA QUESTÃO DE REPRESENTATIVIDADE FEMININA

Autores

  • Priscila Linhares IEL UNICAMP

Resumo

Ferréz, no início dos anos 2000, desenvolveu um verdadeiro manifesto literário em parceria com a Revista Caros Amigos e o grupo 1DaSul, dividido em três atos, o autor visava abrir espaço, em meio à hermética cena literária, para a inserção de artistas provindos de zonas periféricas urbanas e outras minorias sociais, como indígenas, sujeitos em condição privativa de liberdade e mulheres, adjetivados enquanto produtores de uma “Literatura Menor”. No entanto, partindo dessa proposta central de abertura polifônica na ficção brasileira, levanta-se o seguinte questionamento: a representatividade dos participantes dos volumes especiais da série “Literatura Marginal - a cultura da periferia” é igualitária? Central a este breve artigo, que, após averiguá-lo, intende analisar especificamente as vozes femininas partícipes, atentando-se, especificamente, às temáticas abordadas nas produções, às origens geográficas, a participação efetiva em algum movimento social ou mesmo músical de três delas, que são, respectivamente: Maria Conceição Paganele, Dona Laura e Elizandra Souza.

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Publicado

2018-06-25