CONSIDERAÇÕES ACERCA DA CONCEPÇÃO DE ROMANCE NOS ESCRITOS “A TEORIA DO ROMANCE” (1914-15) E “O ROMANCE COMO EPOPEIA BURGUESA” (1935), DE GEORG LUKÁCS CONSIDERAÇÕES ACERCA DA CONCEPÇÃO DE ROMANCE NOS ESCRITOS “A TEORIA DO ROMANCE” (1914-15) E “O ROMANCE

Autores

  • Renata Altenfelder Garcia Gallo

Resumo

RESUMO: Este estudo busca delinear e comparar o conceito de romance em dois períodos distintos da trajetória intelectual de Georg Lukács, filósofo húngaro. Para tanto, foram selecionadas duas obras do autor: “A Teoria do Romance” e “O Romance como epopeia burguesa”. Ambos os estudos afirmam que o gênero romanesco ocupa na sociedade burguesa o lugar que a epopeia ocupou no mundo antigo. Entre outras questões, Lukács ainda trata nestes escritos do surgimento do romance, bem como teoriza acerca dos aspectos formais e conteudísticos do gênero. Entrementes, os referenciais teóricos utilizados pelo autor nas duas obras estudadas são distintos. Em “A teoria do romance”, publicada entre 1914 e 1915, seu pensamento se caracterizava pela transição do pensamento idealista subjetivo para o objetivo – em outras palavras, de Kant para Hegel. Em “O Romance como epopéia burguesa”, ensaio publicado em 1935, o pensamento de Lukács é marcado pela transição Hegel - Karl Marx. Palavras-chave: Georg Lukács, romance, Hegel, Marx, estética.

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Publicado

2012-12-26